27 de janeiro de 2010

Coyote Madruga...

Coyote: Doutor, me perdoe...eu sei que eu mandei você tomar no c*, tu sabes, não é? Da ultima vez, mas me perdoe.
Doutor: Boa noite Coyote. O que o traz aqui?
Coyote: Veja bem, hoje eu não tomei nada. Até tive vontade, sabe? Cheguei perto, mas acabei desistindo. Mas olhe, eu tenho a impressão de estar sendo observado. "Controlado sem controle, entende, não é?"
Doutor: Olhe só Coyote. O que você tem feito ultimamente?
Coyote: Doutor - que porra é essa -, não me responda uma pergunta com outra. Mas respondendo-lhe esta ultima. Só tenho esperado.
Doutor: Não seja tão prolixo.
Coyote: Tenho esperado que as coisas melhorem. E não sendo mais tão confuso. Espero por melhores dias. Espero perder o tipo de comportamento padronizado que adquiri nessa ultima temporada. Sinto saudades de coisas que não sei que são. Sei, mas quando penso que sei, não sei mais. Mutações objetivas imaterias analíticas, consegue entender?
Doutor: ...Mas que tipo de comportamento é este.
Coyote: (!) Coça a cabeça.
Doutor: Haaaa! Mas qual o motivo da ausência de resposta Coyote?
Coyote: Ora. Por que você já a conhece. Não tenho motivo pra responder uma pergunta que o Doutor já sabe a resposta.
Coyote: (!!!)
Coyote: Doutor, hoje estou até bem calmo, mas como sempre você não me ajuda. Só não entendo por que sempre volto aqui.
Doutor: Obrigado, volte a hora e sempre que quiser...
Coyote: Esse doutor está cada dia mais estranho....

26 de janeiro de 2010

Modelos

As vezes sim às vezes não!

25 de janeiro de 2010

Escolhas....

"De uma só vez eu fiz
Algo mudar minha vida
Pra ser como eu sempre quis ser
Eu reguei uma semente
Que vingou e eu simplesmente
Não quis mais olhar pra trás
Reaprender como se faz
O velho caiu, o novo homem nasceu

[...]

[E] no meu sonho eu vi
A gente no futuro
Confirmando o que era puro
Enfim, tive o que ninguém deu pra mim
Bom demais pra acreditar
Eu acordei n'outro lugar
Tão diferente do lugar que eu vim

[...]

[E] no cinema mudo
É um olhar
Pra eu dizer tudo
Em um minuto
Eu posso te ensinar
O que nunca aprendeu [do] bem ou [do] mal"

Rod - olfo - ox!

24 de janeiro de 2010

Trova segunda

A alvorada vai caindo..
E por aqui vou eu também
Me arrumo e vou saindo
Pra espairecer meu bem

O tédio aqui a noite consome
Eu sumo também, sem rumo sem nome
Mas vamos que vamos amigos
Caiamos noite a fora sem notar os sentidos

Quem sabe aquele bar
Ou aquela padaria
Não consigo e quero estar
Ao lado das marias

Mas tarde volto aqui
Pra ver o que é que deu
Pena, muita pena que o amanhã
Se perdeu.

23 de janeiro de 2010

Trova primeira

A realidade imatura
às vezes clara às vezes escura
Não me deixa praticar
As velhas artes e travessuras

Me chamam de maníaco
Indecente ou coisa assim
Mas vivo mundo afora
Viajando por aí

Se vou andando certo
No jeito que as coisas são
Deixo de ser esperto
E seguro tua mão

Aí fico seguro
Sensível, artreiro
Parado em meu escuro
Solidão! Erma

Beira a loucura

9 de janeiro de 2010

Coyote Doi ski!

Coyote: Doutor eu tomei todas e acordei num lugar estranho
Doutor: Bom dia Coyote!
Coyote: Não me venha com essa conversa Doutor
Doutor: Tudo bem. Mas o que você precisa?
Coyote: Olha só, minha mãe disse que preciso de alguém que me compreenda, só por que eu vivo fora dos padrões - Os padrões que se fodam Doutor. Coff Coff.
Doutor: Calma Coyote, está tudo bem.
Coyote: Mas veja bem, eu só vivo dando botes por ai...as presas sentem aquela adrenalina sabe...É só aparecer e correr atrás, mas parece mais um desespero Doutor, não quero assim. Eu quero almoçar em casa todos os dias. Apesar de o rango não ser lá estas coisas. Entende?
Doutor: Mas, como?
Coyote: O rango, as vezes, vem salgado de mais. As vezes, a bebida, com muito álcool. E isso me irrita, sabia?!
Doutor: Ora, Coyote. São apenas detalhes.
Coyote: Violência e miséria são, também, detalhes dos países. Moralismo e censura são as armas do inimigo, Doutor. - Coyote prossegue -, Veja bem Doutor. Não volto mais aqui. Quero que vá pra puta que o pariu. Você também não entende. Então, vou continuar caçando por aí. Passar bem!
Doutor: (!)...

Coyote hum!

Como cachorros, lobos
E coyotes

Comem as mães, tias, irmãs, primas

Coyote sorrateiro
Preparas o bote?

Não, a ovelha não se deu...a ovelha se vendeu

Se fosse você Coyote
Usava garfo e faca

Não, a o-velhinha tirou sua lã...não foi ninguém

E agora Coyote?
Se fosse você
Me preparava antes

As ovelhas estão difíceis, apesar de tudo

5 de janeiro de 2010

Meu presente

Estou feliz
Por ter ganhado um Presente quebrado
Quebrado não, mas quase inválido

Ele pulsa, tum tum
E pulsa, tum tim
E pulsa, ...tum

E assim vou andando, e cantando, e olhando, e plantando

E assim quero tudo ao mesmo tempo...
E ele continua a pulsar... ...
E eu continuo ...
Continuo ...até que ele quebre...
Até a febre...
Até o verme...
Me tornar livre e leve...

1 de janeiro de 2010

Astronauta

São tantas; dos mais diversos tipos
Amarelas, pretas, marrons...
São mundos diferentes...

Usam o que têm em comum
para dominar...
Sabem - bem como -, até inconscientemente...

Primeiro põem em órbita
depois trata mal.
Jogam, brincam...dançam...
Faz o que querem..,

Da lua tudo é mais bonito...
Convencer fica fácil, tão fácil..
Com aquele brinquedo poderoso...
Aquela coisa ali do meio...