18 de julho de 2012

Senso de censura

Pai,
Falta-me um dedo
O dedo que aponta sem medo
Regalo de incrédulo sincrético
Dedo herege, covarde,
Converge à bondade no cerne.
Pai, por quê? Deixastes amputar meu dedo
Indicador que só aprazia fazer o bem, pai.
Apenas verdades e melhoras ostentava
E quando o indicador apontou à cara
A tara pela ganância
A ânsia da mais valia
Valeu-se da truculência e da intolerância
E me calou. 
Arrancando, amputando, dilacerando
O querido indicador.

Um comentário:

  1. Pq é q eu não vi isso antes??
    Pq, se mesmo entrando varias vezes por semana e mesmo sem ver nada de novo não perdia a esperança de ver um texto novo, logo eu q tanto queria ler outro texto novo que tanto pedi mais textos e por um vacilo perdi a estreia deste afff...Q toupeira eu rssrs
    O texto ta bom muito bom, mas ainda quero minha musica kkk... e não quero mais tempo!

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